A não-monogamia consensual: mito, moda ou escolha consciente?
João e a Marta (nomes fictícios) chegam à terapia de casal num momento de desgaste da relação. Ambos descrevem uma rotina que se tornou repetitiva, marcada por pouco desejo sexual, desmotivação e um sentimento de estagnação.
Foi então que Marta, entre um silêncio e outro, larga a bomba: “E se abríssemos a relação?”.
Neste artigo vamos explorar o que realmente significa escolher este tipo de relação, desfazer alguns mitos e refletir sobre o impacto emocional desta escolha.
O luto são ondas
A Carla (nome fictício) iniciou acompanhamento no início deste ano na sequência da morte do pai. O pai da Carla morreu há alguns meses de doença prolongada, tendo feito com que ela acompanhasse toda a evolução da doença e as suas sucessivas perdas, vendo a saúde deteriorar-se de dia para dia. Na sequência destes eventos, notou que foi tendo mais dificuldades em adormecer, bem como perda de apetite…
A História da Alice: uma longa viagem pelas relações e pela ansiedade.
Desde cedo, Alice aprendeu que depender dos outros podia trazer-lhe dor. Cresceu aprendendo a proteger-se, confiando apenas em si. Durante anos, viveu em alerta, preparada para a qualquer momento ter que sobreviver sozinha. Hoje, começa a descobrir que é possível construir relações seguras e conscientes — onde a vulnerabilidade não é uma ameaça, mas um convite à conexão.
Neste artigo, convido-te a explorar como as tuas primeiras experiências de cuidado moldam o teu modo de amar, confiar e pedir ajuda — e como, com tempo, consciência e compaixão, podes reescrever a tua história, dando-te a opção de escolheres como te relacionares no futuro.